Capítulo 33 / Welcome to Brazil

        [...]

Algum tempo depois ainda estávamos nos beijando e Kenny entra lá.
KH - Já estamos bem perto do Brasil, em 20 minutos mais ou menos estaremos descendo.
JB - Uhuuuuul. A parte ruim disso vai ser o alvoroço das meninas.
SN - Eu te protejo meu amor.
JB - EU te protejo.
Eu começo a rir.
JB - Bem proteger não é a melhor coisa que faço, outras eu faço melhor, é verdade.
SN - Vou ver suas habilidades.
JB - No Brasil.
SN - O Brasil promete.
JB - ô se promete.
SN - E daqui a pouco vamos chegar.
Justin dá um sorriso de canto de boca.
JB - Te amo tanto.
SN - E eu muito mais, você não pode nem imaginar, por que não se mede ao pensar.
JB - Anw, como você é perfeita, e tem horas que eu me pergunto: como eu quase perdi você?
SN - Você não me perdeu, nem nunca vai me perder. Tenha CERTEZA disso.
JB - Eu tenho certeza. Eu sei que você me ama.
SN - Ih, eu não sei não viu.
JB - Não me ama?

SN - Você acha que eu te amo?
JB - Quero saber de você.
SN - Quer mesmo?
JB - Quero, ué!
SN - Então eu vou te dizer, Eu..Eu
JB - Você?...Você?
SN - Eu te amo, coisa gostosa :3
JB - Só tô vendo uma coisa gostosa aqui.
SN - Você.
JB - Não, você.
SN - Você.
JB - Você.
SN - Você.
JB - Você.
SN - Tá, chega. Eu e você.
JB - Eu sou gostoso mesmo, e você também.
SN - Foi o que eu disse.
JB - É mesmo.
Kenny entra de novo.
KH - Vamos descer agora, sentem aí e ponham o cinto.
JB - Sim senhor.
Nós sentamos, lado a lado. Eu ponho meu cinto e Justin também. E depois de alguns minutos o avião começou a descer, bem devagar. Já dava pra ver o chão da janela, e tudo pequeno também. Estava feliz por sentir de novo o calor aconchegante do Rio de Janeiro. Era o lugar que realmente eu me sentia eu de novo, só tinha sensação quando estava com ele. Logo o jatinho pousa e sim, estávamos em terra firme, e no Brasil, isso era bom demais. Por que sabe, era bom sentir o sol queimando sua pele de vez em quando, no Canadá era mais pra congelar. Em casa nem tanto, era aquecido.
SN - Chegamos. -Eu falo empolgada e balançando o braço dele.
JB - É, chegamos. Tá pronta pra correr no corredor?
SN - Correr? De quê?
JB - Das Braziliebers.
SN - Elas são sangue do meu sangue, não vamos correr, vamos conversar com elas. Afinal, você mal aparece aqui.
JB - Você tem razão.
Eu ai abrir a boca pra responder e Alfredo vem até mim e me entrega minha amiga moleta..
AF - Vamos gente.
SN - Tenho mesmo que usar isso?
AF - Tem, quer cair no meio do saguão do aeroporto?
SN - É, acho que não.
Eu tiro meu cinto e levanto me apoiando na moleta e Justin fica lá sentado. -Vamos Justin. -Eu seguro as mãos dele puxando para o corredor do Jatinho.
JB - Aham. -Justin tira o cinto e levanta. Pega na minha mão e nós vamos em direção a saída, eu é claro me apoiando nele pra andar com aquele negócio. Quando nós descemos a escadinha de encontro ao chão saímos da sombra, e senti de novo os raios de sol penetrarem entre meus cabelos, os dando vida.
SN - Nem acredito que tô aqui.
JB - Muito menos eu.
Logo passamos pela porta que dava direto com o corredor de desembarque. Tinha algumas meninas de outro vôos que desembarcaram também que nos abordaram, tinha algumas gringas. Elas correram em direção á nos. Nós paramos é claro pra falar com elas, por quê primeiro: Eu não podia pensar em se quer apressar o passo, e segundo: Justin é claro ia ao meu lado. As meninas eram mistura de gringas com brasileiras, nós conversamos um pouco com elas, eu traduzia o que as brasileiras diziam para Justin. Tiramos algumas fotos, uns autógrafos e seguimos o nosso caminho. Não deu para conversar com todas, eram muitas no aeroporto, era apenas como no M&G: Oi. -clique. -adeus. Mas estávamos tão empolgados com o Brasil que esquecemos de uma coisa: As pessoas não sabiam que estávamos no Brasil! E claro as beliebers quando nos viram lá logo ligaram as câmeras e tiveram reações inusitadas, bastante inusitadas. Umas pulavam, outra gritavam, outras choravam, outras apertavam nossos braços. Até podia começar a entender por que às vezes Justin não gostava muito do assédio, mesmo as pessoas não querendo, machucava, e elas estavam empolgadas demais pra perceber isso. Uma coisa boa era que não tinha fotógrafos, só pessoas com câmeras amadoras. E se tivesse câmeras nosso "negão colgate" resolvia. Mas nem precisou, nem dele, nem de Moshe. Realmente estava tranquilo, nós andavamos pelo aeroporto com calma, bem, mais calma que o normal por causa de mim. Sempre eu! Rapidinho já estávamos na saída do hotel, onde dois carros estavam à nossa espera. No primeiro foi eu, Justin e a sogra do Justin haha e no segundo foi Kenny, Moshe e Fredo. Logo os motoristas deram partidas nos carros. Eu conhecia aquele caminho! Estávamos indo para minha casa, isso me fazia feliz. Logo chegamos na minha casa, descemos todas e todos foram seguindo em direção a minha casa, já eu fiquei parada apoiada na minha moleta firme, de frente pra minha casa, tentando saber se aquilo era sonho, ou até mesmo uma realidade. Era uma realidade, minha realidade, e eu estava de volta nela, isso era maravilhoso, demais. Todos já estavam entrando na casa, Justin ficou por último e olhou pra trás, me viu maravilhada com minha volta ao Brasil, e voltou me acordando do transe. Pegou na minha mão e beijou minha bochecha e ficou com o rosto encostado no meu rosto.
JB - Ei meu amor, vem.
SN - Já.. Já vou.
JB - Esqueci de uma coisa, hoje à noite eu tenho uma surpresa pra você.
SN - :O O que é? Me diz.
JB - É uma surpresa. Você vai gostar.
SN - Tenho certeza que irei gostar, vindo de você minha coisa fofa.
JB - Coisa fofa é você.
Eu viro o rosto e do um selinho nele.

SN - Vem. -Eu o puxo pelo braço em direção a entrada da minha casa, entramos e encontramos com minha família (Mãe, pai). Minha mãe estava ao lado do meu pai, que estava sentada no sofá. Alfredo e Kenny lá no canto e Alfredo sentado ao lado do meu pai. Eu entro e vou logo "correndo" (Eu estava de moleta, lembra?) pra abraçar meu pai.
SN - Que saudades pai!
Meu pai não fala nada, apenas fica me abraçando. Até agente parar e eu voltar para o lado de Justin.
SN - Preciso te mostrar meu quarto. -Falo isso o puxando para subirmos as escadas, Justin me ajudando em cada degrau. E uma coisa que não achei estranha foi meu pai não ficar fazendo um interrogatório sobre Justin, mas provavelmente minha mãe já respondeu esse interrogatório por mim. Chegamos no meu quarto e eu fiquei emocionada, era o meu universo ali, onde eu me sentia segura, fora nos braços de Justin. Tinha saudades do meu mundinho, só meu.

JB - Esse é seu quarto?
SN - É, gostou?
JB - Gostei, você mesma decorou?
SN - Sim.
JB - Mas sabe o que eu mais gostei nele?
SN - Não, oquê?
JB - A cama ser de casal. -Quando ele diz isso, ele aperta minha cintura contra a dele e me beija apenas. -Tenho que ir, vou preparar sua surpresa.
SN - Não vai me contar o que é?

JB - Não adianta fazer essa cara, não vou contar.
SN - Ah, vai, conta!
JB - Não posso.
SN - Então fica um pouco pra descansar comigo?
JB - Eu não vou ficar na sua casa, é chato. Lá no Canadá era eu e você.
SN - E a Maria!
JB - Ela ficava na cozinha, mas agora tem seu pai e sua mãe. Por acaso vocês tem arma de caçar animais não, não é?
SN - Meu pai não vai te matar Justin, acho até que ele gostou de você.
JB - Isso já me tranquiliza mais, agora tenho que ir, sério. Se não sua surpresa não vai ficar pronta à tempo.
SN - Já que é assim né. E só uma coisa, quero que você descanse. Tá me ouvindo né?
JB - Não se preocupe meu amor, eu vou ficar bem.
SN - Tem certeza?
JB - Tenho.
O celular do Justin toca.
JB - Tá vendo: Já é o Alfredo enchendo o meu saco.
SN - Então vai, mas quero te ver à noite, ok?
JB - Você VAI me ver à noite.
SN - Vou cobrar.
JB - Tchau, te amo. -Me sela.
SN - Tchau.

JB - Não fica assim, mas tarde eu volto, e vai compensar.
SN - Eu estou bem, fique tranquilo. Agora vai..
Justin me beija e desaparece no corredor longo, descendo as escadas, seus passos ficavam cada vez mais distantes e em cada passo eu me sentia mais só. Mas ele prometeu que nos veríamos a noite, isso já me reconfortava. Fui pro bando e fiquei uns 20 minutos depois que já tinha terminado embaixo do chuveiro deixando aquela água quente escorrer pelo meu corpo. Depois peguei uma roupa de dormir (veja aqui) e vesti, por quê afinal era isso que eu ia fazer. Quando vesti a roupa desabei na cama, parecia que eu estava antes carregando uma bola de ferro nas pernas, estava com elas realmente acabada. Simples, eu dormi profundamente e meu sonho foi como um flash-back de tudo que vivi no Canadá, o que não foi pouca coisa. Eu acordei com alguém me cutucando.
XxX - Tá acordada?
SN - Ah claro, falo dormindo sempre que posso. Isso é normal.
XxX - Boba. -Eu abro os olhos, era ele. -Bem eu ia te chamar pra sair mas, já que você não tá disposta agente pode deixar pra outro dia.
SN - Eu dormir apenas por alguns minutos e só.
JB - Alguns minutos, eu esperei pra subir lá embaixo por uma hora, fora o que eu passei fora pra preparar a surpresa.
SN - Passou tão rápido.. Mas por que não subiu logo? Você podia ficar aqui comigo, deitado abraçadinho comigo.
JB - Ué, podemos ficar abraçadinhos ainda. -Eu me afasto pra um lado da cama e dos uns tapinhas na minha cama, e ele deita do meu lado. Eu fico "fungando" meu rosto no pescoço dele, e dando leves beijinhos.
SN - Já decidiu me contra alguma coisa sobre a surpresa?
JB - Prefiro que você veja com seus próprios olhos.
SN - Quando?
JB - Hoje.
SN - Hoje? Já está de tardezinha..
JB - Ué, a noite.
SN - A noite é? hmmm.
JB - É.
SN - Mas preciso me arrumar.
JB - Por mim você ia assim mesmo.
SN - De pijama? Tá louco, eu não saio assim nem ali na cozinha.
JB - Na nossa casa você saia.
SN - Mas a situação era diferente, eu ficava em casa e agora nós vamos sair. não é?
JB - Então vai se trocar, mais não demora, ainda temos que passar no meu hotel pra mim tomar banho ainda.
SN - Por mim você ia assim mesmo.
JB - Sei que sou gostoso e lindo.
SN - Odeio admitir mas tenho que concordar com você. GOSTOSO GOSTOSO GOSTOSO GOSTOSO GOSTOSO GOSTOSO GOSTOSO.
JB - Sei que sou, e sei também que sou todo seu.
SN - Isso eu já sabia. Agora vou pro banho, tenho que ir o mais de pressa possível já que vou demorar um pouco lá.
JB - Um pouco. -Eu do um sorriso e levanto, mas ele me puxa de volta.

JB - Me dá um beijo antes. -Dou um beijo nele e me levanto de novo. Tomo banho e no final fiquei assim:

              (Se não gostar ignora, ok?) -_-
JB - Como você tá linda, mas acho que nem precisava disso tudo.
SN - Claro que precisava, e obrigado meu amor :3 Vamos? -Justin levanta entusiasmado e pega na minha mão. Nós descemos e encontramos minha mãe lá embaixo.
SM - Onde vai filha?
SN - Vou sair com o Justin, e não sei se volto hoje.
(Sussurra no meu ouvido) SM - Proteção. -Eu fico vermelha e envergonhada e assinto com a cabeça. -Vou dizer ao seu pai que você vai dormir na casa de uma amiga. -Eu abraço minha mãe do um beijinho na bochecha da minha mãe. E nós vamos, quando descemos já tinha um carro com um vidro bem escuro em frente a minha casa. Entramos e lá encontramos o Kenny.
KH - Eaê brow. -Eles fazem um toque de mão e Kenny dá partida no carro. Resolvo entrar no twitter, aquele lá que fazia uns mil anos que eu não entrava. Não twitei nada, apenas estava olhando as tags mundiais, e já tinha uma para mim e pro Justin: #Justineseunomeinbrazil . Estava nos mundiais cara, que feliz.
   Depois de alguns minutos já estávamos em frente ao hotel do Justin (Copacabana Palace). Tinha muita gente acampando lá na frente, Beliebers e fotógrafos. Lamentamos não poder parar para falar com elas, seríamos clicados. Kenny desceu primeiro e arrodeou para abrir nossa porta. Justin levantou o capuz e me deu o boné dele, e assim descemos, atrás de kenny, e Moshe vinha logo atrás com outros seguranças, fazendo uma "corda" ao nosso redor, mas mesmo assim não conseguimos evitar arranhões, apertos que geravam vermelhidão, mas nada que preocupasse ninguém, era sem intenção nos machucar, pelo menos não machucar Justin, tinha algumas beliebers que queriam me ver morta mas.. Isso não se releva contra mim. Logo entramos no Hotel, nem paramos na recepção, fomos direto a escada, Justin estava com medo do elevador. O quarto dele era no primeiro andar, e já estava cheios de seguranças bombados com terno preto que olhavam desconfiados para mim. Fico sentada no sofá com o controle na mão, trocando o canal impacientemente, enquanto Justin estava no banho. Logo após 20 minutos ele sai do banho, lindo e gostoso.

                       (Se não gostar ignora -_-)
SN - Meu gostoso chegou.
JB - Todo seu. -Justin vem pro sofá e deita a cabeça no meu colo. -Que preguiçaaa.
SN - Eu me arrumei um tempão pra você dizer que tá com preguiça? E minha surpresa?
JB - Calma amor, tô esperando o Alfredo ligar para confirmar tudo, últimos detalhes.
SN - Ah bom. Mas por mim já estava de bom tamanho ficar aqui com você.



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